Eu:
Criei um – novo – blog.
A tua ausência:
Sobre…?
Eu:
Sobre… ti.
A tua ausência:
Parece que depois de tanto choro e de tanta renúncia, sou alguém importante.
Eu:
Sim, és. Estou condenado a viver contigo. Fazes parte de mim, desde que…
A tua ausência:
Calma. Ela foi embora, mas… tens-me a mim. Ela deixou-te comigo e eu sou boa companheira.
Eu:
Eu sei. Tenho-te a ti, sempre. És demasiado presente, minha eterna camarada.
sábado, 19 de abril de 2008
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10 comentários:
bem, o blog está altamente!
e todas as frases são profundas, sem fim! Parecem ter tanto significado!
aquele que só fala com a ausência de alguém, de alguem que nao foi, mas também nao ficou!
Muito fixe o blog ;)
(fui o 1º a visitar e a comentar :0, bem, já tenho uma história para contar aos meus netos mais tarde!)
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andresen
posso prometer-te uma coisa?
tipo.. posso mesmo? não te chateias?
de mim nunca verás a ausência. não gostei dela na última vez que veio ter comigo e me tentou confortar, me tentou deitar a baixo (e conseguiu, mesmo). mas juntos mandámo-la embora para ela nunca mais voltar!
por isso eu prometo-te que a ausência, entre nós os dois, é um zombie feio e mau que está enterrado em cimento daquele que nem os zombies feios e maus podem quebrar. sim?
gdt *
posta mais posta mais !
seria também cliché, seria na lógica "dele" sujeita-lo a todas as minhas ideias, ao meu "mundo".
quanto a ti (ao teu texto), nunca ninguem parte inteiramente...
sim, acho que te percebo...
tinham razão quando me disseram que escrevias bem , muito bem mesmo :o
( gosto dessa visão que constróis da tal "ausência" )
todo o blog está carregado de tanto sentimento! estou fascinada, é linda a ideia do porquê da criação. vou passar mais vezes *
A 'ausência' magoa tão mais quando passamos o tempo todo – embora inconscientemente – a ansiar um regresso porque simplesmente recusamo-nos a acreditar na partida. Sistematicamente e de uma forma quase obsessiva arrumamos o espaço dos afectos para garantir que ainda há aquele lugar. Só que não damos conta que aquilo que havia sido preenchido – aquele pedaço de ternura que recebemos – no meio de tanta arrumação se vai agigantando. E ganhando um vazio que contorce os músculos e molha os olhos. Há uma falta. Há um vazio a consumir-te. A gritar em teus confins. É assim? :$
Senão fôssemos maniacos obsessivos por arrumações as memórias bastariam quando tudo finda. porque dentro de nós tudo vive o tempo que quisermos. não é? :x
Este blog respira sentimento, adorei a ideia, está super original...
...Todos nós vivemos com a ausência de alguém.
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